Tudo começou quando a Cavalaria americana perseguia um famoso chefe apache chamado Gerônimo perto do forte Sill, no estado de Oklahoma. Ao se ver encurralado na borda de uma ribanceira, o guerreiro, em vez de se render, tomou impulso e saltou, montado em seu cavalo.
Na queda, antes de afundar no pequeno rio que passava lá embaixo, o índio gritou seu nome com toda a força: "Gerônimooooooooo!". O mais incrível é que ele e o cavalo se recuperaram da queda e escaparam a galope. Apesar da fuga fantástica, Gerônimo seria capturado pouco tempo depois e morreria na prisão em 1909. Trinta anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), seu grito foi adotado nos saltos dos pára-quedistas da 82ª Divisão Aerotransportada do Exército americano, que estavam prestes a embarcar para a Europa. "Tudo indica que a tradição nasceu depois que os pára-quedistas assistiram, no campo de treinamento na Carolina do Norte, a um filme sobre a vida do chefe apache", afirma o etimologista Cláudio Moreno, colunista de Mundo Estranho. Nas décadas seguintes, os faroestes americanos se encarregaram de espalhar o costume pelo resto do mundo. Hoje, a palavra deixou o ambiente militar e tem uso bem mais amplo.
Por isso, é comum as pessoas gritarem "Gerônimo!" como aviso de que algo está caindo.
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